Sunday, July 6, 2008

07/06/2008

O dia começou nas grutas de Postojna. São grutas bem grandes onde se usa um meio de transporte para as conhecer, um comboio. Não é um comboio normal mas parece um comboio de um parque de diversões. As grutas são grandes e bonitas e com galerias enormes com galerias enormes, as maiores que já tínhamos visto. Aqui tivemos uma surpresa, quando fomos comprar os bilhetes ofereceram-nos uma coisa única em toda a viagem – um folheto em português sobre as grutas, Excelente!! Ficamos muito contentes. É coisa única pois em nenhum outro país, nem mesmo no país localizado ao lado do nosso isto acontece. Tínhamos que estar na Eslovénia para vermos isso. Seguidamente fomos ver os viveiros da gruta para ver o animal mais famoso do mundo subterrâneo, os Proteus Anguinus. Os Proteus Anguinus é um anfíbios cego, é a única espécie no seu género, Proteus, é o único representante europeu da familia Proteidae, e é o único que habita exclusivamente nas zonas sem luz de cavernas. É por vezes chamado de peixe humano pelos habitantes locais devido à parecença da sua pele com a dos humanos. Depois de conhecermos este ser vivo e outros como escorpiões e búzios microscópicos, fomos ver o castelo Predjama, a 10 km’s das grutas de Postojna – cravado na rocha.

O castelo é original pelo facto da parede mestra ser rocha da montanha e é possível ver a totalidade do castelo assim como a sua saída para as grutas em caso de cerco ao castelo. É um castelo bem imponente pelo modo como foi construído.

A seguir a esta visita fomos visitar outras grutas, neste caso eram património da humanidade que, para não variar, nos despertou curiosidade. Tínhamos visto essa indicação na auto estrada e decidimos seguir o caminho até lá. As grutas pareciam ser um bom passeio, e de facto, são monumentais!! Para poderem imaginar, as grutas são como um verdadeiro grand canyon subterrâneo com grandes desfiladeiros e, com quedas de água e outros desfiladeiros bem impressionantes. Do rio ao tecto da gruta são cerca de 100 metros. Chega-se a passar uma ponte sobre o rio Rive (rio) que fica a 40 metros de altura. É difícil de explicar a dimensão da gruta. Fotos não dava para tirar e a maquina de filmar já era. Então, nada melhor do que visitarem com os próprios olhos até porque só existem duas grutas que são património na UNESCO e esta é uma delas. Com um dia cheio de grutas fez-nos sair tarde da Eslóvenia e seguimos para Itália, sempre acompanhados de chuva.

Já em Itália, o tempo começou a melhorar. Estávamos com um dilema, ver ou não Veneza. Mas como o tempo estava mau, com chuva e com o céu nublado, não havia vontade de ver Veneza com este tempo. O nosso objectivo desse dia era dormir em Verona mas já era tarde e já estávamos cansados. O Rui instalou um programa de hotéis no gps. Numa paragem, em estações de serviços, para comer qualquer coisa, decidimos que íamos experimentar ficar em Pádua num desses hotéis. Assim fizemos e o hotel chamava-se “Auto-estrada” – ficamos com dúvidas pelo nome original mas era de três estrelas e no final não foi nada mal para o nosso estado de cansaço. E tinha um parque privativo o que era excelente para deixar a nossa Triumph.

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