Wednesday, June 4, 2008

30/05/2008

Nova noite em camping. Depois de arrumar tudo fomos investigar o parque, era espectacular em termos de praia e espaço. Tinha tido a sua abertura a poucos meses atrás. Tinha acesso a praia em forma de baia, esta praia era privativa ao camping. Junto a praia bebemos um Cuppucino ao som de musica brasileira. Com aquele som e a tonalidade parecia que estávamos no nordeste brasileiro. Voltamos para Stari Grad para embarcar para Split, mas não, não íamos já para Split. Tivemos que ir ate Split pois era a única maneira de ir a Brac levando a nossa querida Triumph. Apesar de Brac ser uma ilha ao lado de Hvar. Não há ferry, só catamarans.Perto da chegada a Split entramos em stress pelo facto de o barco que ia para Brac estar quase a zarpar. Por azar quando o nosso barco atracou ficamos presos pelos camiões, o que nos fez atrasar ainda mais. Ultrapassado este obstáculo seguiu-se uma corrida da Tânia até as bilheteiras para comprar novo bilhete. Missão Cumprida. Apanhamos o barco e lá fomos para Brac.Curiosamente na ilha não há cidade com o mesmo nome. Chegamos a Supetar, em tínhamos um único objectivo, conhecer a praia de Bol. Antes de chegar a famosa praia fomos a Vidora Gova, um monte de 778m, uma vista soberba sobre a cidade, a praia dourada e ilha HvarBol e um cartaz turístico pela sua praia, Zlatni Rat (Peninsula Dourada). Tratam-se de 500m triangulares que entram pelo mar Adriático, podendo mergulhar de ambos os lados. So uma curiosidade. Esta praia atrai aproximadamente 50,000 pessoas/ano. Mentira! 50,002, pois este ano também nos mergulhamos la, hehehe... Simplesmente fantástico: Aguas super límpidas, temperatura interessante e uma vista a ilha de Hvar. Não é uma praia de areia, são pedras. Só dá para tirar as botas de motard a beira do mar.Rui: Andei cerca de 30m descalço, para chegar mesmo a ponta da península. Quando terminei a dita jornada, verifiquei que os meus pés estavam marcados e doridos. Seguimos para Pucisca, cidade peculiar, escondida por duas penínsulas. Parece uma cidade pirata, seria mesmo um local perfeito para uma baía de piratas.O percurso (Pucisca-Supetar) seguinte foi lindooooooooooooooooooo... Especialmente para motards, e uma estrada que tem tanto de montanha como de mar, com curvas apertadas e curvas largas (60-40) excelente alcatrão. A nossa adrenalina estava ao rubro.Problema:Mais uma vez estávamos em cima da hora da partida do Ferry. Não tivemos oportunidade de voltar a fazer esta bela estrada para ser filmada. Iria dar uma grande filme no YouTube.Depois da travessia chegamos a Split. Decidimos que esta noite iríamos dormir em hotel. tínhamos uma em vista, quando la chegamos (Marjan) estava esgotado. Partimos para outro, hotel Consul. Como sabem o GPS veio connosco, quando iniciamos o percurso, o GPS mandou-nos para a Old Town em que tínhamos que passar por ruas muito estreias e outras com degraus. Resumindo o stress era mais que muito. Principalmente o do Rui, cansado do percurso e com a moto carregada. Voltamos ao ponto de partida e recordamo-nos de uma placa com indicações para o hotel. Seguimos essas dicas e a nossa intuição, finalmente chegamos. As pessoas do hotel foram simpáticas. O hotel não tinha parque de estacionamento, mas permitiram um lugar seguro para a moto.Depois de descarregar e de um merecido banho voltamos para Split, de forma a jantar. Seguimos as indicações do nosso livro turístico. Tendo em conta o local, qualidade e preço, ficou muito aquém das nossa expectativas. Não queremos radicalizar, mas sentiu-se a diferença do serviço para as ilhas e do sul da Croácia.Split e a 2 maior cidade do pais. No percurso de moto vimos o lado turístico e o não turístico, vendo as diferenças sociais.Na Croácia não se vê miséria mas fica na duvida se não esta escondida. Em todos os locais onde fomos, ate agora fomos sempre abordados pelos locais, para saberem se queremos quarto, denota algum desespero. Apesar do salário mínimo ser mais baixo que o nosso, o nível de vida não e muito diferente. Isto e reforçado pelo valor do menu do McDonalds, que não deixa de ser uma indicador de referencia (~5€)

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