No pequeno almoço tivemos mais uma conversa com a nossa anfitriã. Ela queria que ficássemos mais tempo muita coisa para ver e pouco tempo. A conversa foi boa e divagamos para conversas sobre a guerra, como tínhamos ido no dia anterior ao Museu da Guerra em imagens perguntamos se os filhos tinham ido (pensávamos que sim, pela idade). A resposta foi tivemos todos envolvidos, tínhamos que proteger a nossa terra, a nossa casa. A sua postura mudou quando começamos a falar sobre este tema. Já passou alguns anos (91-95) e ainda se arrepia quando pensa numa manha que ao acordar e abrir a janela estavam estacionados 6 barcos de guerra sérvios. De repente ouve alguns disparos, Dubrovnik estava a ser bombardeado, saiu de casa de gatas, pegou em dinheiro e no cão e foi para o centro da cidade. As suas palavras marcaram-nos e fizeram-nos pensar, principalmente porque foi ali mesmo a nossa frente que tudo começou, que sentimento tão estranho...
Despedimo-nos e seguimos o nosso caminho para norte.
Fomos ate a península Peljesac com o objectivo de chegar a Oberic e atravessar por barco o Adriático com destino Korcula, a nossa primeira visita a uma ilha.
A ilha de Korcula e rica em paisagens de bar montes e grandes vinhas (muito bom vinho hehehehe).
A cidade com o mesmo nome que a ilha e encantadora, com ruas ainda mais pequenas que Dubrovnik mas com uma particularidade. Existem pontes sobre as ruas que ligam duas casas. Esta cidade e muito parecida com Dubrovnik, em termos de arquitectura pelo facto de ter sido influenciada pelos Venezianos, tal como muitas cidades situadas na costa Croata.
Regressamos a península Peljesac e pernoitamos em Oberic, num camping. Foi a primeira noite da Tânia a fazer campismo.
Tânia: Podia ter sido muito pior, mas a tenda e os sacos cama sao bons. O melhor e mesmo o acordar com o sons dos animais... O pior foi montar a tenda a noite sem luz e o som dos animais notivagos. O que e bom mesmo e o preço hehehehe foram 15€.
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